1997, ano que muitos fãs da Bon jovi estavam apreensivos, já que a banda havia anunciado no ano anterior que estavam encerrando as atividades da banda temporariamente . Todos tinham a mesma dúvida: será o fim do Bon Jovi?
Mas não foi somente para os fãs que este período trouxe dúvidas e ansiedade. Jon Bon Jovi também sofreu com as incertezas sobre o fim da banda a qual se dedicava há 13 anos e neste clima lançou o álbum Destination anywhere. "Como o Título, Destination Anywhere é o tema da minha vida em 97, eu não sei para onde estou indo, estou só indo..." , afirmou Jon.
Analisando Destination Anywhere, vemos o quanto a incerteza sobre o retorno do Bon Jovi influenciou a poética de Jon. A possibilidade de compor sem Richie Sambora, fez com que ele escrevesse de um modo mais liberal, passar suas visões dos fatos e de seus sentimentos, principalmente da sua vida profissional, que passava também pelo cinema na época, como Jon destacou em entrevista no mesmo ano, falando sobre algumas canções:
Every word was a piece od my heart: "A música nada mais é do que eu dizendo que qualquer coisa que eu tenha feito no passado, fiz com todo o meu ser. Você pode não gostar do Slippery, ou New Jersey, ou qualquer outro álbum que já fizemos, mas saiba que eles nunca foram um grande processo de pensamentos ou que contribuia a um apelo de massa. Era toda a hosnetidade que tínhamos, cada palavra que escrevia era um pedaço do meu coração".
Learning how to fall: "Eu acho que esta é uma das primeiras músicas que fiz para o disco, escrevi isto em Londres sentado no trailer . Era a ideia de filmar, experimentar fazer filmes e estar perto de começar a fazer um album solo. Era a humildade de sair de um ambiente onde você era rei e ir para Londres fazer um filme independente por três meses. Pegar uma chance. Eu tive que andar antes de engatinhar, era eu o tempo todo. Agora eu estou aprendendo a cair e levantar um dia por vez".
It's Just me: "Esta é para minha esposa. Não é tão bonito morar comigo como muita gente pode pensar. Não é tão romântico como muita gente imagina, mas é tudo que eu sou, sou só eu. Não perca a esperança ou desista de acreditar no casamento, pois após sete anos de matrimônio vem aquela crise dos sete anos...E todas aquelas coisas...Eu posso trabalhar da meia-noite as sete, e fazer tudo que eu tenho que fazer, mas saiba que é em você que penso".
Janie don't to take your love to town: "Foi uma briga séria que tive com a minha mulher, o que é raro. Nós brigamos em Amsterdã, eu escrevi esta música no banheiro, sentado na privada. As três da manhã eu peguei um violão, voltei para o banheiro e escrevi a música, ela continuava dormindo. No dia seguinte, eu apareci com a música e disse: - Se nós vamos ter uma briga, eu tenho que sair com alguma coisa boa disso pelo menos."
Além das análises feitas pelo próprio Jon, o Mania decidiu analisar o álbum e uma das músicas nos chamou atenção: Staring at window with suitcase in my hand. Se observarmos a letra podemos encontrar uma espécie de desabafo de Jon, que mostra o quanto se sente dividido com o fim da banda e o quanto tem vontade de se reunir com os companheiros, sem deixar de citar os trabalhos solos da banda no período: "Olhando para sua janela, com uma mala em minha mãos".
Em outro trecho da música, ele ainda revela como se sentiu com o rompimento da banda. Embora a letra seja direcionada a uma pessoa querida, podemos observar que esse "ser amado" era uma metáfora para definir sua amada banda: "...Você disse que me queria, mas quando acordamos um de nós estava chorando, você caiu fora e tudo que disse foi cara eu acho que morri, nossa canção está acabada, esta banda de ouro tem se sentido enforcada..."
Em outro trecho da canção, Jon ainda se questiona sobre como acha que é visto pelos fãs "Você acha que me conhece, só porque sabe meu nome, você acha que me vê, só porque vê cada traço de minha mente"
Para que o leitor possa tirar suas próprias conclusões de Staring at Window with a suitecase in my hand segue um vídeo legendado da canção:
Mas não foi somente para os fãs que este período trouxe dúvidas e ansiedade. Jon Bon Jovi também sofreu com as incertezas sobre o fim da banda a qual se dedicava há 13 anos e neste clima lançou o álbum Destination anywhere. "Como o Título, Destination Anywhere é o tema da minha vida em 97, eu não sei para onde estou indo, estou só indo..." , afirmou Jon.
Analisando Destination Anywhere, vemos o quanto a incerteza sobre o retorno do Bon Jovi influenciou a poética de Jon. A possibilidade de compor sem Richie Sambora, fez com que ele escrevesse de um modo mais liberal, passar suas visões dos fatos e de seus sentimentos, principalmente da sua vida profissional, que passava também pelo cinema na época, como Jon destacou em entrevista no mesmo ano, falando sobre algumas canções:
Every word was a piece od my heart: "A música nada mais é do que eu dizendo que qualquer coisa que eu tenha feito no passado, fiz com todo o meu ser. Você pode não gostar do Slippery, ou New Jersey, ou qualquer outro álbum que já fizemos, mas saiba que eles nunca foram um grande processo de pensamentos ou que contribuia a um apelo de massa. Era toda a hosnetidade que tínhamos, cada palavra que escrevia era um pedaço do meu coração".
Learning how to fall: "Eu acho que esta é uma das primeiras músicas que fiz para o disco, escrevi isto em Londres sentado no trailer . Era a ideia de filmar, experimentar fazer filmes e estar perto de começar a fazer um album solo. Era a humildade de sair de um ambiente onde você era rei e ir para Londres fazer um filme independente por três meses. Pegar uma chance. Eu tive que andar antes de engatinhar, era eu o tempo todo. Agora eu estou aprendendo a cair e levantar um dia por vez".
It's Just me: "Esta é para minha esposa. Não é tão bonito morar comigo como muita gente pode pensar. Não é tão romântico como muita gente imagina, mas é tudo que eu sou, sou só eu. Não perca a esperança ou desista de acreditar no casamento, pois após sete anos de matrimônio vem aquela crise dos sete anos...E todas aquelas coisas...Eu posso trabalhar da meia-noite as sete, e fazer tudo que eu tenho que fazer, mas saiba que é em você que penso".
Janie don't to take your love to town: "Foi uma briga séria que tive com a minha mulher, o que é raro. Nós brigamos em Amsterdã, eu escrevi esta música no banheiro, sentado na privada. As três da manhã eu peguei um violão, voltei para o banheiro e escrevi a música, ela continuava dormindo. No dia seguinte, eu apareci com a música e disse: - Se nós vamos ter uma briga, eu tenho que sair com alguma coisa boa disso pelo menos."
Além das análises feitas pelo próprio Jon, o Mania decidiu analisar o álbum e uma das músicas nos chamou atenção: Staring at window with suitcase in my hand. Se observarmos a letra podemos encontrar uma espécie de desabafo de Jon, que mostra o quanto se sente dividido com o fim da banda e o quanto tem vontade de se reunir com os companheiros, sem deixar de citar os trabalhos solos da banda no período: "Olhando para sua janela, com uma mala em minha mãos".
Em outro trecho da música, ele ainda revela como se sentiu com o rompimento da banda. Embora a letra seja direcionada a uma pessoa querida, podemos observar que esse "ser amado" era uma metáfora para definir sua amada banda: "...Você disse que me queria, mas quando acordamos um de nós estava chorando, você caiu fora e tudo que disse foi cara eu acho que morri, nossa canção está acabada, esta banda de ouro tem se sentido enforcada..."
Em outro trecho da canção, Jon ainda se questiona sobre como acha que é visto pelos fãs "Você acha que me conhece, só porque sabe meu nome, você acha que me vê, só porque vê cada traço de minha mente"
Para que o leitor possa tirar suas próprias conclusões de Staring at Window with a suitecase in my hand segue um vídeo legendado da canção:
Fonte: Revista Pop Rock 1997
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